Privacidade e Proteção de Dados para a área de Saúde e Medicina

Prisão de quadrilha que aplicava golpe usando dados de saúde de pacientes traz à tona a importância de iniciativas para uma efetiva implementação da LGPD e evolução de maturidade em privacidade e proteção de dados.

No dia 13 de fevereiro de 2025, o portal G1 noticiou a prisão de uma quadrilha especializada em golpes contra pacientes de hospitais de alto padrão. Dois homens foram detidos no Rio de Janeiro enquanto se passavam por entregadores de exames, vestindo uniformes falsificados para conferir credibilidade ao crime. A quadrilha movimentou cerca de R$ 1,5 milhão em um mês, enganando principalmente idosos ao cobrar taxas fictícias pela entrega de resultados de exames. Em apenas dois meses, 44 vítimas foram identificadas em diferentes estados do Brasil.

Este caso revela a vulnerabilidade do setor da saúde em relação à segurança da informação e a necessidade urgente de medidas mais rigorosas para proteger os dados sensíveis dos pacientes. As informações utilizadas pelos criminosos – nome do médico, data e tipo do exame – indicam um possível vazamento ou uso indevido de dados, o que sugere falhas em processos de proteção de dados em laboratórios, clínicas, hospitais ou até mesmo planos de saúde. O impacto de um incidente dessa magnitude vai além do prejuízo financeiro para as vítimas; ele compromete a confiança dos pacientes e pode trazer sérias consequências jurídicas para as empresas envolvidas.

A LGPD Como Pilar de Segurança no Setor da Saúde

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que todas as organizações que lidam com informações sensíveis adotem medidas rigorosas para evitar vazamentos e acessos não autorizados. Além de penalizações administrativas, empresas que não implementam boas práticas de segurança correm o risco de danos reputacionais irreversíveis. Pequenas e médias empresas de saúde, muitas vezes, acreditam não ser alvos potenciais de cibercriminosos, mas estatísticas mostram o contrário: segundo o relatório Check Point’s State of Cyber Security 2025, o setor de saúde é o terceiro mais visado por ataques cibernéticos em nível global.

A conformidade com a LGPD não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, mas como um diferencial competitivo e um compromisso com a privacidade dos pacientes. Para mitigar riscos e evitar golpes como o citado na reportagem, é essencial que clínicas, laboratórios e hospitais adotem práticas eficazes de segurança da informação, como:

  • Adequação à LGPD: Implementação de políticas e processos que garantam o tratamento correto e seguro dos dados dos pacientes.
  • Boas práticas de segurança: Uso de sistemas robustos de proteção de dados para evitar acessos indevidos e vazamentos.
  • Conscientização dos colaboradores: Treinamento contínuo sobre a importância da segurança da informação e a responsabilidade de cada funcionário na proteção dos dados.
  • Auditorias e monitoramento: Testes regulares para avaliar a eficácia dos controles internos e aplicação rigorosa das políticas de segurança.
  • Punição a práticas irregulares: Medidas disciplinares para funcionários que violam normas internas ou se envolvem em atividades ilícitas, como a venda de dados.

O Papel do DPO na Proteção de Dados na área de Saúde e Medicina

Dentro desse cenário, a presença de um Data Protection Officer (DPO) é fundamental para garantir a conformidade com a LGPD e estabelecer uma cultura organizacional focada na privacidade e segurança da informação. O DPO atua na implementação de políticas de proteção de dados, na realização de treinamentos e na supervisão de auditorias internas. Além disso, ele serve como um ponto de contato estratégico entre a empresa, os titulares dos dados e as autoridades reguladoras, garantindo que todas as exigências legais sejam cumpridas e reduzindo o risco de incidentes.

A segurança dos dados dos pacientes deve ser uma prioridade absoluta para todas as instituições de saúde. Afinal, além do cumprimento da legislação, a confiança dos pacientes é um dos maiores ativos de qualquer organização do setor.

E a sua instituição, como está lidando com a proteção de dados dos pacientes?

Soluções da Macher Tecnologia para a LGPD

CIOs, CTOs e líderes jurídicos e de compliance desempenham papéis fundamentais na segurança e privacidade das informações. A colaboração com um DPO eficiente e o investimento em treinamentos e ferramentas adequadas garantem que a organização não apenas atenda às exigências legais, mas também se posicione de forma competitiva em um mercado cada vez mais voltado à proteção de dados.

A Macher Tecnologia oferece serviços especializados para auxiliar estes profissionais e suas organizações na implementação de iniciativas de LGPD, manutenção da conformidade e gestão de riscos. Dentre as soluções oferecidas, destacam-se:

DPO-as-a-Service: Um serviço flexível e eficiente que garante a presença de um time multidisciplinar de especialistas em proteção de dados na organização, sem a necessidade de alocação de recursos internos exclusivos.

Profissionais especializados: Alocação de consultores em governança de TI e dados, gestão de projetos e gestão de riscos de tecnologia (PMI-RMP), permitindo uma abordagem abrangente e personalizada para atender às demandas específicas de cada organização.

Ferramentas próprias: Soluções como o DPO Helper e a Academia LGPD capacitam as empresas a implementarem práticas consistentes e a disseminarem conhecimento internamente.

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