As Redes Sociais Auxiliando a Educação Formal

Há quase uma década atrás tive uma valiosa experiência na área de educação, sendo instrutor de matérias relacionadas à TI na mesma instituição de ensino técnico na qual me formei em 1994. Minha “experiência” na área inclui também Educação Informal, aonde participei de curso em Israel e posteriormente apliquei os conhecimentos adquiridos em prol uma entidade comunitária. Importante ressaltar que a minha formação é na área de TI e não como Educador.

O longo tempo que passei no mercado corporativo e a experiência em sala de aula me fizeram perceber de que algo faltava. Uma ponte entre as tecnologias corporativas “modernas” e o que estava disponível no mercado educacional.

As Redes Sociais surgiram com um cunho recreativo e de conectar pessoas, sem maiores pretensões.

Mas opa! Conectar pessoas?

Vivemos em uma realidade hiper-conectada. Trabalhamos com profissionais de diferentes cidades e países pela internet. Utilizamos ferramentas digitais para desenvolver sistemas, materiais, produtos e colaboramos dia após dia, online. Temos uma infinidade de plataformas digitais ao nosso dispor. Mas e os jovens?

Em 2016 foi realizada a pesquisa TIC Kids pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (GGI.br). Nesta pesquisa, percebe-se que 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos já utiliza a internet para os mais variados fins. Destes, mais de 73% disseram que se conectam para fazer trabalhos escolares.

Outra pesquisa, a Segunda Edição do estudo Jovem Conectado, mostra que 92% dos entrevistados entre 15 e 29 anos, concordam que a internet possibilita maior acesso ao conhecimento e a informações e 42% ficam motivados para estudar.

Se em 2016 o número já alcançava estes patamares, imagine 3 anos depois.

Há uma vasta quantidade de pesquisas pelo mundo que corroboram com este cenário, inclusive uma em particular que me chamou a atenção, a 2017 Digital Study Trends Survey – Results Prepared for McGraw-Hill Education by Hanover Research, aonde é possível ver, curiosamente, que o desktop é mais valorizado pelos alunos do que o próprio celular. Curioso, mas compreensível.

Se os alunos já nasceram “Digitalizados” e este é um ambiente que lhes é extremamente familiar, porque então não colher os benefícios, em uma proposta educativa?

O Portal Educação comenta que “As redes sociais podem gerar novas sinergias entre os membros de uma comunidade educativa, como por exemplo: facilita o compartilhando de informações envolvendo temas estudados em sala de aula, o estudo em grupo, a divulgação dos mais diversos conteúdos informativos, o compartilhamento de recursos (documentos, apresentações, links, vídeos) e, sobretudo, de projetos e fortalece o envolvimento dos alunos e professores e cria um canal de comunicação entre eles e outras instituições de ensino.”

A meu ver, as redes sociais podem fomentar a colaboração dos alunos, fazendo com que se complementem e alcancem patamares de estudo mais elevados. Oferecem uma forma do professor expandir os horizontes dos alunos, com o compartilhamento de material relevante e que não necessariamente consta dos livros (e eventualmente mais dinâmicos como notícias, vídeos, podcasts, etc), dando ferramentas “extras” no processo educacional. Da mesma forma que os Wikis, repositórios e redes sociais corporativas dão um boost na qualidade do trabalho comercial, acredito que o modelo seja 100% transportável para a educação.

Foi neste conceito que o “Turma na Web” nasceu. (https://www.turmanaweb.com.br/)

Nós desenvolvemos uma rede de comunicação que engloba os profissionais da administração escolar (coordenadores, diretores), professores, alunos e famílias em um ambiente controlado, moderado.

Segundo artigo do Estadão, “Um dos desafios que a rede apresenta é a tomada de consciência por parte do usuário do tamanho da comunidade da qual passa a fazer parte e o poder real de disseminação de informações que esse ambiente possui: aquilo que se registra na rede, seja em imagens ou palavras, atinge pessoas conhecidas e desconhecidas, em velocidade inimaginável e incontrolável; uma vez registrado, não se apaga, por mais que se busquem mecanismos para isso.”

Dentro do “Turma na Web”, implementamos ferramentas de controle que oferecem aos responsáveis e educadores a oportunidade de monitorar as interações e agir com velocidade para diminuir o impacto de publicações inapropriadas feitas por seus alunos ou filhos. Nós queremos criar um espaço seguro, voltado para a educação e somente para a educação. Durante o desenvolvimento, levamos em conta também as questões de segurança e privacidade dos dados, escolhendo tecnologias e ambientes reconhecidos mundialmente por seus serviços, qualidades e capacidades.

Assim, trazendo a educação para mais próximo da realidade dos nossos jovens, eu acredito que estamos oferecendo mais oportunidades de futuro e a possibilidade de estarem mais preparados para competir (e colaborar) em sua vida profissional.

O “Turma na Web” vem para agregar valor à sala de aula. Não para substituí-la.

Se você ficou interessado no serviço, ou gostaria de uma demonstração, por favor me deixe uma mensagem ou acesse nosso site!

O “Turma na Web” é um serviço da Macher Tecnologia. https://www.machertecnologia.com.br/

Fontes: